Aprendendo a ler o mundo com sensibilidade

Aprendendo a ler o mundo com sensibilidade
Bere Adams

A criança que inicia sua leitura de mundo está com todos os sentidos “a flor da pele”. É preciso aproveitar pedagogicamente este momento no qual o corpo da criança pulsa de curiosidade, oferecendo oportunidades para que ela possa refletir sobre sensações e emoções que ocorrem durante os processos de aprendizagem, desde o início de suas vidas escolares.


Atualmente, perde-se muito o contato com percepções por diversos motivos, entre eles, a demanda de atividades que aumenta devido ao modo de vida social que foi construído com base nos modos de produção e consumo.


Para as crianças, este processo de perda das suas percepções em relação ao meio ambiente ocorre, principalmente, pela falta de contato com espaços naturais e pela falta de experiências corporais que promovem a utilização dos sentidos. A escola, na maioria das vezes, mantém sua base de sistematização de ensino na pedagogia tradicional, que é basicamente direcionada para o desenvolvimento do cognitivo de seus educandos, e pouco voltada para o desenvolvimento sensorial destes.


Nesse sentido, a Educação Ambiental passa a ser uma potente ferramenta pedagógica para o desenvolvimento das potencialidades sensoriais. Aguçar a percepção ambiental através de atividades de sensibilização oportunizará às crianças o desenvolvimento, tanto das suas potencialidades cognitivas quanto de suas potencialidades sensoriais. Isto resulta em uma aprendizagem mais significativa, uma vez que promove a vivência corporal da criança, além do envolvimento cognitivo que se dá a partir de atividades rotineiras realizadas em aulas tradicionais como a realização de leituras, pesquisas, exercícios dos mais diversos que são realizados em livros e/ou cadernos, e tarefas.


Informativo Apoema 80 – OUT/2010

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